29 dezembro, 2012

Existe diferença entre servidores públicos?


 Somente a folha que corresponde aos 60% dos recursos de origem federal creditados através dos impostos cobrados pelo município é que fora paga o Décimo Terceiro Salário nesta data de 28/12/2012.

Servidores que recebem seus vencimentos na Folha dos 40% são perversamente injustiçados em relação ao Benefício Natalino. Curiosamente, fazem parte desse grupo auxiliares de serviços, merendeiras, vigias e outros, o que para a atual administração parecem ter menos valor humano, bem como menos ainda, valor profissional.

Eu, como ser humano em primeiro lugar, me solidarizo aos meus colegas da área, independente de qual seja sua função, para mim não tem mais ou menos importância que outra. Entendo que falta compromisso e respeito, principalmente ao ser como humano.

AMPLIAÇÃO

Alguém acredita que a tal Ampliação de carga horária tenha mesmo validade?

A mesma tornar-se-ia constitucional a partir da garantia do pagamento referente dentro do mês em que se promoveu o ato da nomeação, bem como do termo de posse, porém é óbvio que não haverá possibilidade alguma do pagamento ampliado ser feito até o dia 31 do mês último do ano.

Para que todos os pagamentos dos servidores da educação fossem realizados até o dia 31, seriam necessários R$ 4.100.000,00 (quatro milhões e cem mil reais) em média.

Ex.:

Décimo Terceiro, em torno de...R$ 1.800.000,00
Folha Mensal, em torno de.... ..R$ 1.800.000,00
Ampliação, em torno de .........R$ ...500.000,00

Total médio da Folha..............R$ 4.100.000,00

Sabem quanto havia em caixa pelo FUNDEB desde o dia 11/12 até ontem (27)?

Pouco menos de R$ 900.000,00.

Querem saber mais? Ai de nós servidores se a Meritíssima Juíza Lia Sâmmia não tivesse BLOQUEADO os Recursos referentes aos repasses. 

Para os que dizem que o pagamento não saiu no dia 20/12 por culpa da Juíza, dou-lhes um singelo recado: 

"um professor não precisa passar a vergonha de ouvir que precisa ser uma pessoa (profissional) melhor informada e, principalmente, defender político corrupto em detrimento à ação da Juíza."

Caríssimos, SE para o pagamento do Décimo Terceiro Salário foi necessário o Repasse do dia 30 (que já caiu em conta hoje) para cobrir a Folha, imaginem fazer pagamento com a Ampliação SE nem mesmo o valor é suficiente para complementar a Folha do Pagamento de dezembro.

Como dissera outrora: se pagar efetiva-se a Ampliação, se não, abre brecha na Lei para a baixa de sua constitucionalidade. Ora, nem mesmo o mês de dezembro será pago, o que dizermos da ampliação?

Não precisei prever nada. Estava claro e evidente. Última boa ação da atual administração. E o que a próxima tem a ver com isso? É esperar.

Prof Santos.

20 dezembro, 2012

Votação do PNE é adiada no Senado




Questionamento nosso:"Será que se fosse para aumentar seus salários, a votação seria adiada?"

O relator do Plano Nacional de Educação na Comissão de Assuntos Econômicos, senador José Pimentel (PT/CE), pediu mais tempo para analisar as emendas apresentadas pelos senadores Inácio Arruda, Cristovam Buarque e Randolfe Rodrigues, ao seu relatório. A reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado foi acompanhada pelo vice-presidente da CNTE, Milton Canuto e pela secretária geral, Marta Vanelli. 

Para Milton, a atitude foi correta. "Foi sensato o relator em retirar o projeto. Agora teremos mais tempo para analisar todas essas emendas e intervir de forma mais insistente para que o projeto volte a ocupar o espaço que foi votado na Câmara", afirmou. Assista a reportagem.

A CNTE enviou uma carta aos parlamentares, alertando para a contrariedade da sociedade civil diante dos evidentes recuos do relatório do senador Pimentel. 

Leia a carta da CNTE:

O direito à educação pública não pode ser comprometido no PNE

A CNTE, entidade representativa de mais de 2,5 milhões de profissionais da educação básica pública no país, dirige-se aos(às) senhores(as) senadores(as) da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal para solicitar-lhes maior aprofundamento no debate sobre as emendas apresentadas ao PLC nº 103/2012, que versa sobre a aprovação do Plano Nacional de Educação.

Embora a Entidade considere urgente a apreciação do PNE por essa Casa, seguindo a orientação do Fórum Nacional de Educação, fato é que o calendário parlamentar não permite mais a conclusão dos trabalhos este ano, abrindo assim a possibilidade de a CAE avançar no debate social sobre a matéria.
Neste sentido, a CNTE chama a atenção de Vossas Excelências para algumas questões postas no debate do PNE que rebaixam, a nosso ver, a expectativa do direito ao acesso, à permanência e à aprendizagem com qualidade nas instituições públicas de ensino do país.

O principal recuo no texto, ora sugerido pelo relator da matéria, diz respeito à desvinculação, na meta 20, do percentual de investimento do PIB em educação pública. A alteração mencionada também retirou a submeta que previa alcançar o investimento público equivalente a 7% do PIB no quinto ano de vigência da Lei, contrariando a principal orientação da 1ª Conferência Nacional de Educação (CONAE).

Outra questão bastante problemática refere-se à desresponsabilização do Estado para com a oferta direta de ensino técnico-profissional e superior, conforme sugere as emendas apresentadas às metas 11 e 12 do substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados.

Importante registrar que para a CNTE houve avanços nas redações propostas às metas e estratégias 4, 15, 17 e 18, embora a 19 tenha progredido aquém da expectativa da comunidade educacional.
Com relação à educação infantil, a CNTE não vê nenhuma razão para a supressão da estratégia 1.16, que trata do levantamento da demanda manifesta em creches e pré-escolas, uma vez que o trabalho reforça os objetivos do Censo Escolar. Igualmente, soa como gigantesca restrição de direitos a supressão da expectativa de universalização do acesso à internet banda larga nas escolas brasileiras (estratégia 7.17).

Por fim, a CNTE manifesta sua total disponibilidade em dialogar com essa e as demais Comissões do Senado Federal, encarregadas em analisar o PLC nº 103/2012, e solicita, desde já, a abertura do diálogo social sobre os pontos acima expostos e outros, a exemplo da matriz de avaliação escolar (meta 7) e de novas fontes para o financiamento (meta 20), sobretudo de recursos provenientes dos royalties do petróleo.

Fonte: CNTE

08 dezembro, 2012

O que se precisa para avançar na "Educação" de Icó:

1. Um Chefe de pulso firme, honesto, competente e que valorize respeitando os benefícios dos professores;

2. Um(a) Secretário(a) comprometido(a) com as ações de avanço da área, idealizador, técnico que leve sempre junto ao Chefe sugestões e ideias para progredir, sugerindo agilidade;

3. Direções de unidades de ensino com Perfil curricular e de terminação para contornar e sanar possíveis problemas, levando ao próximo superior sugestões para valorizar o próximo inferior na hierarquia administrativa, além de contribuir com ações co--le--ti--vas, dinâmicas respeitando sempre o papel do colega;

4. De Professores competentes, conscientes de seu papel enquanto profissional da área, assumindo suas responsabilidades, cumprindo honestamente sua carga horária com planos de aula que agucem a imaginação dos alunos e, sendo, acima das responsabilidades, humildes para solicitar ajuda, pois o trabalho em comum acordo pode ter melhor qualidade;

5. De Professores que esqueçam do relógio e aproveitem o máximo do tempo em sala para gerar debates com os alunos, a conversa pode atrapalhar o conhecimento, mas se somente não levá-los a debater sobre seus problemas e os sociais;

6. De Professores capazes de dizerem por que estão tristes, alegres, infelizes, felizes e que, demonstrem seu estado psicológico abalado quando assim estiver. Não use a prerrogativa de dizer que "problemas de casa ficam em casa". Discutam com os alunos sobre os tais "10 minutos" no início da aula, verás que não é só você que tem problemas e que alguém também precisa "desabafar". Ninguém consegue dar cem porcento de si se tem algum problema. Tanto vale para o professor quanto para o aluno; (!)

7. Por fim, de um corpo de funcionários comprometidos todos com o crescimento, cada um responsável por suas ações, colaborando no que for possível para que seu PARCEIRO de trabalho também as faça com qualidade. Se usarmos os conceitos do SER, AGIR e FAZER estaremos contribuindo para a valorização do nosso ambiente de trabalho antes de colaborar com o desenvolvimento do nosso município.

Antes de entendermos isso como uma crítica ao profissional, entendamos como algo indispensável para a função que nos propormos exercer.