Deputada Inês Arruda alerta sobre diagnóstico precoce dos distúrbios de
aprendizagem
Na sessão
plenária desta sexta-feira [10] da Assembleia Legislativa do Ceará [AL-CE], a
deputada Inês Arruda [PMDB] afirmou que pais e professores precisam ficar
atentos ao comportamento dos filhos/alunos para possíveis casos de distúrbios
de aprendizagem serem diagnosticados o mais precocemente possível.
Assim, segundo ela, reduz-se a possibilidade de disfunções acarretarem reflexos negativos ao desenvolvimento da criança.
Inês Arruda explicou que a dificuldade decorre de uma desordem neurológica no processamento de informações nos campos visual e auditivo. Não há ligação, portanto, o com o fato de o indivíduo apresentar baixo ou alto quociente de inteligência.
A
parlamentar parabenizou o jornal O Povo por abordar o tema no último domingo
[5]. “Os portadores do distúrbio têm dificuldades em habilidades específicas ou
tarefas. Mas, com o apoio adequado, podem ter sucesso escolar e progredir em
carreiras”, afirmou.
Segundo a peemedebista, muitas pessoas sofrem a vida inteira com transtornos, por não terem sido diagnosticadas corretamente. A Organização Mundial da Saúde [OMS] estima em 5% a população do planeta afetada por distúrbios de aprendizagem. “É um assunto sério, que não pode ser banalizado. Mas a maioria das escolas não percebe e professores não estão preparados para lidar com essas limitações. As crianças sofrem piadas e podem ser vítimas de bullying. Isso gera problemas maiores, como ansiedade, baixa estima e depressão”, pontuou Arruda.
Segundo a peemedebista, muitas pessoas sofrem a vida inteira com transtornos, por não terem sido diagnosticadas corretamente. A Organização Mundial da Saúde [OMS] estima em 5% a população do planeta afetada por distúrbios de aprendizagem. “É um assunto sério, que não pode ser banalizado. Mas a maioria das escolas não percebe e professores não estão preparados para lidar com essas limitações. As crianças sofrem piadas e podem ser vítimas de bullying. Isso gera problemas maiores, como ansiedade, baixa estima e depressão”, pontuou Arruda.
Ela
listou os transtornos que prejudicam a aprendizagem: dislexia [problemas para
aprender a ler], discalculia [capacidade matemática inferior à média esperada
para a idade], dislalia [distúrbio da fala; é o mais comum], TDAH [transtorno
por déficit de atenção e hiperatividade], disgrafia [alteração na escrita
normalmente ligada a problemas perceptivo-motores] e disortografia [escrita com
numerosos erros].
Por fim, pediu apoio da Casa para a aprovação do projeto de lei nº 216/11, de sua autoria, que institui o Programa Estadual para Identificação e Tratamento da Dislexia na rede estadual de ensino. A matéria tramita nas comissões temáticas da AL. “Se colocado em prática, isso fará diferença na vida de muitos cearenses, que terão diagnóstico correto e o devido acompanhamento”, considerou.
Em apartes, os deputados Dr. Pierre [PCdoB], Dra. Silvana [PMDB] e Ronaldo Martins [PRB] declararam apoio à proposta de Inês. O comunista narrou situação vivida pelo filho de 13 anos numa escola particular de Fortaleza. “Ele foi maltratado. Chegou a apanhar. A mãe foi lá, mas o colégio não deu a menor assistência. Tivemos que mudar de instituição”, frisou Pierre.
Segundo Dra Silvana, “algumas crianças chegam a se esconder para não serem afetadas por esse mal”. Já Ronaldo Martins propos à Inês Arruda que o projeto sugira ao Governo a inclusão de profissionais de psicopedagogia na rede pública estadual. “Fora o bullying e o distúrbio de aprendizagem, existem outros problemas que a escola não consegue identificar. Familiares, inclusive”, argumentou.
Postado porYuri Guedes on 00:32 in
al-ce, Assembléia, politica -
Fonte: Site Icó é Notícia
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