31 maio, 2011
O PROFESSOR E SUAS ARTIMANHAS
Durante muito tempo temos realizado campanhas de reivindicação de nossos direitos. Algumas gestões anteriores até cessaram os planejamentos pedagógicos nucleados, pois a falta de liderança nos mesmos estava comprometendo o desenvolvimento dos planos, direcionando o assunto para críticas às administrações, simultaneamente. Em vez de planejar as aulas e discutirem propostas para uma educação de qualidade, estava se falando de atraso ou aumento de salários, o que sempre acabava num bate-boca desenfreado entre professores da situação e de oposição à gestão municipal.
Haverá sempre, na política de Icó, profissionais de educação a favor e contrários a administração pública, portanto, haverá sempre “uns certinhos”, uns comprometidos com o futuro dos alunos e outros, que se utilizarão da chance de ser “situação” para burlar o calendário de aulas. É claro que esse mesmo será e terá acobertamento de seus superiores seguindo-se as observâncias da hierarquia na categoria.
Para ser mais claro, terei sempre uma justificativa para conseguir matar aulas, pedir a um colega que me substitua, por um dia ou dois, o que até aqui nada me parece tão irresponsável na minha atividade profissional. O problema é quando eu terei que ir a um médico, pedir-lhe um Atestado de Saúde, rezando que estou com a minha comprometida e, portanto, não posso comparecer ao meu posto de trabalho. Se o Atestado reza exatamente o meu problema de saúde, não vejo problemas, o problema é quando porto-o, dizendo que precisarei me afastar das atividades que exerço de dois a três dias por estar inabilitado, enquanto na verdade, aproveito-o para tirar umas férias e curtir uma praia. Até mesmo só para ficar em casa ou, passear pelas ruas da cidade.
Aí não dá, deixar minha sala abandonada, porque um médico me forneceu um Atestado dizendo que preciso me afastar por mais de dois dias da escola e ficar curtindo praias, no ócio em casa ou passeando nas ruas.
Alguém precisa tomar as rédeas desta situação.
Será que a Secretaria não está a par da mesma?
Será que o médico não sabe que pode ter seu registro cassado?
Será que a gestão municipal é conivente com esta situação?
Será que a escola está acobertando esse tipo de funcionário?
Será que ser Concursado exime o profissional de qualquer punição?
Onde está o erro?
Esse é um recado às autoridades de Icó.
Prof.: José Santos
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