Respeitadíssimo, ilustríssimo e, outrora, aplaudidíssimo Advogado Fabrício Moreira!
Como todo estudante, à época, teria, em seu poder maioral, o instinto da soberania, mesmo que fosse forçado primeiro pelos pais a sempre estar a frente de seus colegas em relação às notas de provas e tudo o mais da aprendizagem e, claro, ordens que deveriam ser respeitadas. Diga-se de passagem: "-filhos desobedientes reprimir-se-ia à base da "chicotada"!", e por conseguinte, a rivalidade entre os próprios colegas de classe para ser sempre o melhor da turma, e isso não nos era imposto por professores nem pais, mas pela própria natureza humana de ser o melhor.
Para nós icoenses, não se torna surpresa nenhuma entender o porquê do "Aluno Fabrício Moreira" nunca mais aceitar ser D. Pedro I.
Ora, todo aluno que cometia erros na escola, recebia de certo sua punição. A pior delas era a vergonha moral que o próprio se deixava sucumbir. Tal feito se eternizaria em seu âmago. Certamente o mesmo jamais se tornaria insolente a cometer futuros ou repetir outros erros.
A perspicácia de suas ações o levaria a se tornar um homem de bem à procura da correção daqueles erros que o envergonharam diante do Palácio da Alforria.
Mas justamente ao Palácio da Alforria?
Pois bem, se os Homens Públicos e Políticos que tanto mancharam o nome desta Terra Amada repetissem o "teu feito", dando à mesma a oportunidade de escolher sempre um Novo Homem Político para guiar seus destinos, muitos novos D. Pedro's I teriam existido em Icó.
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