Não me refiro especificamente à Gestão atual.
Porém..., ...um trabalho voltado para o desenvolvimento da educação, concernente à melhoria da qualidade do ensino na busca de resultados positivos, os índices seriam de se orgulhar a qualquer um que desta procurasse informações pertinentes à qualidade do mesmo.
De certo, alguns Planos de Governos desenvolvidos ao longo das últimas duas décadas não foram implantados, e se foram, a proposta não apresentava objetivos eficientes para que se alcançasse o ápice de um resultado positivo. Se isto for entendido como crítica política partidária de cunho irrelevante à construtividade, compreende-se o resultado da incapacidade de querer crescer sob orientação de terceiros. Isto é, só faço o que eu idealizo. Com esse pensamento jamais se aceitará que as críticas possam ser, na sua maioria, sempre construtivas, assim envolvidos num puder soberano e individualista a sociedade icoense terá procrastinada a sua capacidade de evolução educacional.
Há muito tempo venho observando as formas de se gerenciar o município de Icó em relação ao desenvolvimento e implantação de projetos que visem à melhoria e a qualidade de vida do povo icoense, principalmente na área educacional.
Nada se faz no primeiro ano de mandato, sob a justificativa de ter recebido o município em total déficit financeiro e, por isso, precisa "arrumar a casa".
No segundo ano do mandato, outra justificativa: 'agora temos que elaborar projetos para a aquisição de recursos', porque as contas da prefeitura estão vazias, e assim não é possível realizar qualquer obra "majestosa".
Enquanto isso, rios de dinheiros são gastos em campanhas político-partidárias bienalmente, mas os cofres municipais continuam exauridos, segundo os donos das chaves.
No terceiro ano, a coisa se acirra, e "todo mundo" se sente asfixiado, não pelo medo de ser cobrado pelo que não fora feito, mas pelo mero fato de que mais uma campanha se avizinha e, a "liberação de recursos" para a realização de obras não se deu, houve atraso no repasse por parte do "Governo Federal". Onde a cada mês remessas e mais remessas de recursos são disponibilizadas ao município por meio de "fundos participativos" advindos de impostos recolhidos até do copo d'água que saciamos a sede, pelo menos a cada hora do dia.
Em meados do terceiro ano, a "anunciação": 'convidamos toda a sociedade a participar da assinatura de deliberação e autorização de "Ordem de Serviços" que o município realizará através do seu representante maior - o Chefe de Governo’. Um ano se completa, exatamente nos períodos de "convenções partidárias" e, como o povo não recebeu uma educação para compreender a discernência entre o tempo que se levaria para o acabamento das obras (entrega) e a capacidade de não se deixar ludibriar novamente, saúda, aplaude, porque se aproxima a hora de inaugurações das obras, que percorreram cerca de 4 anos entre elaboração de projetos e liberação de recursos, segundo seus mentores.
É nos palcos de reuniões eleitoreiras, atualmente "proibidas", em casos simultâneos, que se anuncia de fato a entrega das obras à sociedade, muitas delas realizadas com recursos à parte, de outra esfera administrativa, mas que servem de "vendas" para os olhos dos que sequer tiveram, nesse período quadrienal, uma sala de aula reformada para desenvolver-se cognitivamente, o que lhes proíbe optar pelo certo em face ao torpe.
Por outro lado...
Havendo um período de transição no último ano de um mandato, com agentes do mandato seguinte, em caso de mudança do anterior, junto aos agentes desse último, planeja-se a integração do pedido de recursos na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária) para que se possa continuar o processo de desenvolvimento e crescimento, alocando-se os devidos recursos com finalidades definidas, favorecendo a construção e progressão da sociedade.
Podendo ser chamada de "Equipe de Transição", todos os membros envolvidos, tanto os que transmitem a entrega quanto os receptores, devem ser pessoas de boa índole, porque a prestação dos serviços à sociedade foram, assim como serão honrados e sequer são homens que ofereça qualquer prejuízo ao bem público.
Quanto à prestação de serviços, bastava que o município, com todos os recursos em mãos, advindos de um trabalho sério realizado pela Equipe de Transição, reforme duas ou três escolas a cada período de férias ou recesso escolar, como é o caso do período de janeiro de cada ano. Ao final dos quatro anos do mandato, o município teria Reformado ao menos 16 ou até 24 escolas em todo o território municipal se assim tivesse um pensamento progressista.
Se houvesse uma Reforma em pelo menos duas das principais escolas dos Distritos, o município teria, ao final dos 4 anos, no mínimo, 12 escolas com condições excelentes, tanto na estrutura física quanto na pedagógica, para oferecer uma educação de qualidade à sociedade que dela depende.
Temos escolas suplicando para comemorar as "Bodas de Prata", sequer receberam uma quadra de areia para práticas esportivas, imagine um "Ginásio Poliesportivo", mesmo que se tenha comprovado que exercícios físicos têm favorecido a aprendizagem dos alunos. Outras, com apenas 10 ou 12 anos e jamais receberam qualquer tipo de reformas. Paredes caindo, carteiras quebradas, material didático insuficiente para os alunos, merenda escolar que só chega trimestralmente, e quando chega sequer dá para uma semana de aula que são apenas cinco dias, duas refeições por dia - uma para o turno da manhã e outra no turno da tarde.
Eu pergunto:
Esse é o modelo de educação que queremos seguir?
Que tipo de valorização se dá ao profissional da Educação?
É dessa forma que se consegue incentivar os alunos a pensar no ambiente escolar como sua segunda opção de bem-estar?
Que índice educacional o município almeja alcançar?
Prof. José Santos
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