Aquela cadeira de veludo
Que me chamava a sentar,
Teu convite mais carrancudo
De braços abertos a me esperar.
Na sala, no quarto, na copa,
Escolhas um cômodo que disse.
Se for o quarto, veja-me à porta,
Entre, sente-se, sinta-se, ama a mim e a si.
Sentados nela, sem espaço algum
Nos apertos de seus braços
E piedade de nenhum
Que cadeira mais insana
Sem mãos e sem espaço
Nos aperta sem cansaço.
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