13 janeiro, 2012

DOIS DEDOS DE POLÍTICA

POSTO DE SAÚDE DO CASCUDO

Nos primeiros dias do ano novo começou-se a construção de uma nova unidade básica de saúde comunitária em Cascudo. Que bom! Isso deverá trazer mais conforto à população. Sem dúvidas. Mas como bom crítico que sou e jamais faço relatos falsos com o intuito de denegrir ou difamar a imagem de quem quer que seja, não poderia deixar de meter o dedo, apesar não ter sido chamado para caso.
Bem, a comunidade em questão, que já poderia ter sido nomeada legalmente Vila, está recebendo, pela terceira vez, um local para as instalações de um posto de saúde. Primeiramente, a construção de um prédio específico para o fim, depois, esse foi impugnado pela vigilância sanitária. Sem mais local apropriado, a gestão teve que alugar casas de morada para instalar o aparelhamento da unidade, que também fora interditada tendo que se transferir para uma outra moradia. Sendo essa também inaprorpeiada para o seguimento, o município requisitou do estado uma unidade que havera sido construída pelo DERT. Também não sendo muito adequada, mas com espaços amplos e possibilidades de modificações necessárias para torná-la apropriada ao seu fim, agora será abandonada pelo motivo de uma nova construção em outro local.

Sabendo que o primeiro local ficava distante para a população mais aglomerada, seria viável transfei-la para mais junto da mesma, De acordo. A última, antigo DERT, tem local apropriadíssimo, porém, não terá uma reforma, será abandonada.

E onde está sendo construída a nova unidade?

Exatamente no pátio da escola. Local adequadíssimo para a construção de uma área de lazer para os alunos - um ginásio poliesportivo, por exemplo. Com a construção da unidade do posto de saúde nesta área torna-se inviável e suprime bastante os espaços da escola.

Se acreditamos no crescimento populacional, de certo precisaremos de mais salas de aula para que a unidade de ensino suporte um maior número de alunos. Com o espaço tomado pela construção do Posto de Saúde, não há como melhorar as condições físicas, inclusive de lazer da escola.

É o jeito arcaico de se liderar na região.

Como professor, me vejo indignado com esta situação, apesar de não habitar no lugar.

Sem contar que os dejetos desembocarão em um pequeno poço chamado "açude velho" que fica nos fundos de várias residências da localidade.

Quanta politicagem!

Seria muito viável reformar a estrutura atual.

Que falta de liderança.

Que falta de um representante com perspectiva de futuro. Ninguem faz nada. Depois de feito, vão às rádios reclamar da sujeira causada. Só depois.

Por que não se faz um movimento contra a construção e pela reforma da unidade atual?

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