18 maio, 2012

Icó disse que não havia recursos para pagar piso integral depois de ouvir a Undime, mas veja o que quer a mesma...

Undime une forças para garantir 10% do PIB para Educação

Fonte: Undime 18/05/2012 | 15:43

Durante o 5º Fórum Nacional Extraordinário da Undime foi debatido o trâmite do Projeto de Lei  na Comissão Especial do PL 8035/10 na Câmara dos Deputados. Depois de aprovado, o PL vai nortear os rumos da educação para os próximos dez anos. E como era de se esperar, o montante dos recursos a serem aplicados no setor dominaram as conversas. O projeto original prevê aplicação de 7% do Produto Interno Bruto – PIB na educação. O relatório final a ser votado mudou o número para 7,5%. Undime e diversas outras instituições lutam por 10%.

O Coordenador Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, apresentou estudos que justificam porque é preciso investir, no mínimo, 10%. “Se não houvesse vetos do financiamento à Educação no passado, agora não precisaríamos de 10% do PIB. O Plano Nacional de Educação deveria estar dentro do Plano Nacional de Desenvolvimento. A Educação não conversa com outras áreas. Deveria conversar”, analisa. Daniel Cara ainda complementa “Os países em desenvolvimento na Era pós-industrial têm maior possibilidade de crescimento. Então o Brasil tem que aproveitar este momento para melhorar a educação e qualidade de vida.”, concluiu.

O integrante da Comissão Especial do PL 8035/10, Deputado Federal Izalci Lucas (PR/DF), também participou do Fórum. Ele falou da votação do PNE e dos 10% do PIB. “Precisamos ficar atentos nas próximas semanas para cobrar a votação dos 10%. A base do governo quer aprovar apenas 7,5% do PIB para educação. Caso haja votação na Comissão e não for aprovado 10% vou levar uma lista com mais de 300 assinaturas para o PL 8035/10 ser votado no plenário da Câmara”, declarou. O deputado sugeriu a aplicação de 10% do PIB na Educação de forma gradativa, com aumento de 1% a cada dois anos.

Os dirigentes decidiram que nas datas previstas para a votação do PL seja feita uma mobilização em Brasília. Nos dias 22 e 23 de maio um grupo de educadores estará na Câmara, em Brasília, para pressionar os deputados. Outro grupo, formado por 300 pessoas, vai à Câmara nos dias 29 e 30.

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